As minhas corridas na estrada

terça-feira, 11 de junho de 2019

Os Alpes e a cada vez menos secundária corrida

Em Setembro do ano passado, dia em que foram postos à venda os bilhetes para a primavera deste ano na Easyjet, decidimos comprar voos para ir passar uns dias aos Alpes. A ideia era portanto passar uns dias em família com o Zé Nuno, um grande amigo meu que vive em Genebra, mas, claro está, apesar de se dizer que é a mais importante das coisas secundárias,  para mim e para a minha família é cada vez mais um elemento central. Não vale a pena dizer que não. Fazemos férias com esse propósito, os meus filhos passam a vida a falar de subir montanhas e de correr, fartamo-nos de passear, de conhecer sítios e pessoas por causa dela. No entanto eu detesto roubar tempo que posso estar com eles, é por isso que acordo todos os dias às 5:20 da manhã, por isso decidi que os treinos em férias teriam entre 2 a, no máximo, 3 horas. Um de manhã e outro, se se proporcionasse, ao fim do dia. 

Nos meses que antecederam a viagem, e depois de definir os sítios das dormidas (ficaríamos uma noite em casa do Zé, em Genebra, e duas em La Clusaz, uma vila em plenos Alpes), procurei percursos para fazer. Primeiro no Strava, explorando segmentos, e depois em sites como o Wikiloc ou Gpsies. Encontrei alguns, que descarreguei para o relógio, mas é claro que grande parte seria na base da aventura, como se veio a verificar. 

Consegui fazer os 6 treinos previstos, nenhum nos sítios que pensava :) Passei por alguns dos momentos mais incríveis, maravilhosos e também assustadores que já vivi. Descobri limitações, vivi sensações que desconhecia, aprendi muito. Percebi que fiz algumas coisas demasiado arriscadas, mas estou aqui para contar a história, isso é que interessa.

Ao longo dos 4 dias fui fazendo posts na página de Facebook do Quarenta e Dois, deixo agora aqui um apanhado do que fui escrevendo. Gosto muito mais deste formato, para memória futura. 

Dia 1 - Juras, subida ao Le Dôle

A Norte de Genebra existe a cordilheira do Juras. Calhou muito bem que um dos picos mais altos do maciço, o Le Dôle, com 1671m, ficasse a menos de 10km da casa do Zé!
O percurso escolhido é circular, uma subida e uma descida única, mas para evitar eventualmente perder-me e demorar muito tempo (sim, porque parecendo que não, isto são férias de família, não são férias de corrida) subi e desci pelo mesmo sítio. Foram 18km com 1200+, numa única subida e descida, mas esta pequena volta foi muito mais que números. Foi o início perfeito para 4 dias que se adivinham de sonho.
O percurso começa aos 550m de altitude e até aos 1400 é feito integralmente num daqueles trilhos que constam no manual de trilhos perfeitos. Terra escura e mole coberta de folhas secas, algumas raízes, bosque cerrado e um caminho aos esses para diluir o declive. Toda ela boa de se fazer a trote sem grande esforço. Uma maravilha.
Mas o melhor estava guardado para quando saí da linha de árvores e entrei no que pensava ser o topo, mas estava longe de o ser. Uma parede gigante, vertical, erguia-se à minha frente! Os 300m finais da subida foram feito em trilho puramente alpino, super inclinado e técnico, completamente diferente do caminho até então!
Chegado lá acima uma vista de outro mundo para o Lac Leman, que separa a Suíça da França e o Jura dos Alpes tirou-me o fôlego que ainda restava. Lá estavam os picos dos Alpes, pintados de branco, a espreitar.
Antes de arrefecer, e porque o jantar já não devia tardar, apressei-me na descida. Lembram-se da descrição de um trilho perfeito e bom de se trotar? Pois bem, imaginem a descer! Foram 9km a fundo, a serpentear pela encosta no trilho!


Um trilho mesmo junto ao topo

Trilhos perfeitos

No Le Dôle

Vista do Lac Leman, com os Alpes à vista
Dia 2, parte 1 - Juras, nova subida ao Le Dôle

Ainda na Suíça, no-da-manhã subi novamente ao Le Dôle, desta vez uma subida paralela à que fiz ontem. Acabou por ser uns decepcionantes 10km de estradão nos quais subi 1000+, até chegar à mesma clareira onde estive ontem, na base do Dôle.
Aí sim, começou a festa!
Subi a parede pelo outro lado e passei por um Col espetacular, antes do ataque final. O plano inicial era descer por onde subi, mas já tinha sido desilusão suficiente subir aquele estradão, por isso desci pelo mesmo sítio de ontem. Agora com a certeza do caminho ainda foi mais fixe! Lá para o fim apercebi-me que descer duas vezes seguidas 1000m a fundo pode não ter sido muito boa ideia. As pernas já estavam no limite e ainda há muito para subir nestas férias.



Link para o Strava 


Paisagens muito alpinas, no Juras





Dia 2, parte 2 - Já nos Alpes, com uma subida épica ao l'Aiguille!


Agora sim, na montanha!
Chegamos hoje à tarde ao nosso apartamento em La Clousaz. Aqui já não consegui encontrar segmentos de Strava, mas depois de pesquisar no gpsies encontrei alguns percurso que saquei. No entanto, hoje sai sem plano. Ou melhor, quase.
Clusaz é uma aldeia no fundo de um vale brutal, como tantas nos Alpes. Da janela do nosso apartamento consigo ver uns 10 picos diferentes. Mais importante para este dia, da janela do nosso apartamento dá para ver um pico lá bem em cima, com uma cruz a topá-lo! Pois bem, estava decidido, hoje ia até à Cruz. Descobri mais tarde que o pico tem nome, l’Aguille, e estava a 2300m de altitude. Como lá chegar? Pois, não sei. É apontar para lá e siga!
Comecei a subir pela hipótese mais óbvia/chata, que é subir a direito pela pista de ski. Uma espécie de corta fogo glorificado. Faz o serviço, que é ganhar desnível, mas é chato.
Mais ou menos 400m de subida depois, quando me chego perto de um bosque que ladeia a pista, tcharammm, uma pista de downhill! Meti-me logo nela e serpenteei pelo bosque acima. Assim sim!
Continuei no trilho limpo até cerca de 1900m de altitude, quando acabam os teleféricos e cadeiras, mas a Cruz ainda estava lá bem em cima! Só havia uma hipótese, subir à selvagem pela encosta.
Comecei a apanhar neve. Começou a ficar muito inóspito, subia numa crista com um precipício brutal de cada lado. Clusaz estava cada vez mais lá em baixo, mais de 1000m, mas continuava a vê-la quando me voltavam. A vista do Vale era brutal, montanhas por todo o lado! A minha estava cada vez mais inclinada, mais cinzenta do granito, mais fria...
Nuvens escuras começaram a tapar o vale, o vento aumentava. A Cruz parecia que não chegava, subia aos zigue-zagues pela encosta virgem, numa tentativa de diluir o desnível brutal que chegou várias vezes a 50%! Vi alguns veados e outros animais que nem sei o que eram. À medida que subia o tempo ficava cada vez mais agressivo, mas tinha que chegar lá acima!
Finalmente o pico!! E foi ainda mais extraordinário do que alguma vez pensei. Tinha uma proeminência brutal, uma espécie de agulha (aiguille), com precipícios incríveis para todo o lado. Muita neve, muito cinzento, muito vento! Estava tão maravilhado como borrado de medo, à medida que as nuvens cobriam cada vez mais o céu.
Descer. Com pernas, rabo e braços, enquanto tentava não escorregar para o abismo! Finalmente cheguei às pistas de downhill! Foram mais que 5km e 800- em pistas limpinhas, cheias de curvas e contracurvas, chão macio e preto, nem pedras tinha. Uma maravilha para abrir a passada!
Cheguei ao apartamento quase 2h30 depois, apenas com 13km e 1200+. Foi sem dúvida uma das maiores aventuras nos trilhos que já passei.
PS - fui sem destino, mas não deixei as coisas entregues ao destino. Este foi o equipamento que levei, além do normal de corrida:
Corta vento


Impermeável 

Gorro 
Luvas
Manguitos 
Manta térmica
Ligadura
Frontal 
1l de água
3 barras 
Telemóvel carregado com os dados ligados 
Relógio com GPS (e experiência a ler tracks)

Isto tudo para um treino previsto de pouco mais que 2 horas! Já ouviram isto dezenas de vezes, mas, de facto, com a montanha não se brinca.


A Cruz! 

Encosta final


Descobri depois que o animal era uma camurça e não veado!




Dia 3, parte 1 - De um plano furado nasce uma bela manhã de trail


Tinha grandes planos para esta manhã. Era o dia em que ia atacar os picos mais altos, acima dos 2400m. Acordei à hora certa, sai de casa às 7 em ponto e dirigi-me à garagem para fazer de carro os 10km que me separavam do início do trilho. Pois bem, não consegui destravar o carro do Zé Nuno 🙄plano de contingência activado, fui andando até encontrar um trilho aqui ao pé e toca a subir!
Para a semana vai aqui haver o Alps Bike Fest por isso as encostas aqui por La Clusaz estão cheiinhas de trilhos do BTT, todos limpinhos e bem marcados. Ainda por cima este fim de semana ainda não está cá ninguém, por isso os trilhos eram só para mim!
adoptei a mesma estratégia de ontem, fui andando até a um bosque, confiante que encontraria um trilho. E lá estava ele! Uma maravilha. Subi até aos 2000m e desci por um trilho diferente de ontem. Um espetáculo. Manhã de puro trail running.
Foi uma saída mais pequena, 15km com 900+. Nesta altura já levava 68km com 4500+ em apenas 3 dias, começava a pesar.


Trilhos limpinhos

Um maciço lindissimo mesmo ali ao lado


Uma marmota! Vi dezenas


Uma outra vista o Aiguille, o pico que subi no dia anterior. Dá para perceber bem a proeminência!

Dia 3, parte 2 - Uma verdadeira lição

O dia em que vi a vida a andar pra trás.
Passei o dia com a Sara, os miúdos e o Zé no Lac des Confins, mesmo ao lado do início do trilho que tinha planeado subir hoje de manhã. Não consegui evitar passar vários minutos a olhar para a encosta, à procura de trilhos ou alguma linha que pudesse seguir para chegar aos picos.. depois do lanche, quando foi tudo para casa descansar, equipei-me e fiz-me finalmente ao grande objectivo destes dias: chegar pelo menos aos 2500m de um dos grandes picos.
Parei o carro (sim, já o consegui destravar) e mandei uma mensagem a um grupo de amigos a avisar qual seria o track seguido, para saberem onde ia andar caso acontecesse alguma coisa. Liguei o track no relógio e fiz-me ao caminho.
Uma placa no início do trilho avisava entre parênteses que se tratava de um trilho de montanha e que não estava balizado. Enfim, siga!
Comecei a subir e imediatamente percebi que estava noutro jogo que não o dos últimos dias. O trilho era áspero, com muita pedra, técnico e íngreme. Não havia cá os cotovelos do BTT, era pra cima à bruta.
Apanhei o primeiro bloco de gelo ainda nem ia com 200m de subida. Como previa, não era fácil passar. O gelo estava muito duro, escorregava automaticamente! Lá consegui passar o primeiro bloco e continuei pelo trilho, violentamente pra cima.
Segundo bloco, desta vez tinha cerca de 200 para fazer no gelo, ainda por cima a subir numa encosta bem inclinada! Dei uns pontapés até abrir um buraco e enfiei um pé. Repeti o processo com o outro e enfiei as duas mãos no gelo para me puxar. Fui repetindo o processo enquanto escalava no gelo, mas comecei a ficar assustado! Ia a meio caminho quando
Decidi voltar para trás. Desci de costas e tentei aproveitar os buracos que tinha feito, mas não estava fácil. As mãos começaram a doer por estar enfiadas no gelo e cada vez que olhava para baixo para ver onde punha os pés tinha uma tontura provocado pelas centenas de metros que tinha até ao fundo da encosta.

La consegui. Encostei as mãos numa rocha que estava exposta ao sol para as aquecer (apesar de haver muita neve e gelo estava calor, 20°, pelo menos).
Voltar a passar no gelo estava fora de questão, era demasiado perigoso e arriscado! Decidi descer um bocado até conseguir contornar aquele bloco, mas isso implicava ter que subir numa encosta sem trilho. Bem, seja!
Fui subindo pela encosta selvagem, a direito, à selvagem! Estava coberta de erva rasteira seca, sem qualquer socalco ou pedra. A certa altura a inclinação era tanta que tinha que usar as mãos para me puxar, não levantava um pé sem ter a certeza que o outro estava seguro, porque escorregar ali era, literalmente, a morte do artista!
Era claramente demasiado arriscado estar naquela situação, mas eu sou estupido, só pensava em chegar mais alto! Pode ser que lá em cima encontre algum trilho bom, pensava eu..
Pfff
Só olhava para o terreno, evitava olhar para baixo ou para cima porque ficava com vertigens. Quando ficava demasiado ofegante (já estava perto dos 2000m) parava um bocado para recuperar o fôlego, mas sempre sem olhar para trás!
Batalhei encosta acima até que finalmente cheguei a um plateau. Olhei à volta, neve e gelo por todo o lado, sem a mínima hipótese de contornar! Lá de cima do colo começo a ver alguém a descer, quando chegou ao pé mim vi que vinha equipado com crampons, botas de montanhismo, bastões... e Eu com as minhas new balance hierro, de calçãozinho de atletismo e T-shirt! Claramente fora do meu campeonato!
Ok, está decidido, só tinha subido 700 e estava nos 2000 e pouco de altitude, mas o treino tinha acabado, hora de voltar!
Mal sabia eu que o pior estava para vir: a descida!
Lembram-se daquela encosta que dava vertigens a subir? Pois, imaginem a descer! Desci com o rabo a deslizar pela erva, com os braços apoiados atrás do corpo, um passinho de cada vez! Fiquei completamente em pânico, a certa altura não via mesmo maneira de sair dali, a encosta era completamente lisa, não quero sequer pensar o que acontecia se deslizasse nem que fosse 50cm, era impossível parar!
Cheguei ao carro com 6km e duas horas. Mas, acima de tudo, cheguei ao carro com uma certeza: Trail é muito diferente de montanhismo. Não é só uma questão de coragem ou atitude, é um mundo à parte. Equipamento completamente diferente.
Não cheguei aos 2500, mas trouxe da encosta do maciço de Balme uma grande lição!


A encosta subida. O colo, que tentei virar, está a 2300m 
Tirei esta foto sentado na encosta enquanto tentava descer. Gostava que se percebesse melhor a inclinação, mas já conseguem ver o tipo de tipo. Super escorregadio e sem nada para amparar.



O companheiro que vinha com crampons.

É muito frequente nos Alpes isto acontecer, lá atrás dá para ver o fundo, a mais de 1000m. Aumenta muito a sensação de vertigem!

Dia 4 - O ultimo e abençoado dia


Acordei tarde e a más horas. Não faz mal, o plano já era fazer uma volta mais pequena hoje, afinal tínhamos que fazer check out às 12. Para ajudar, estava a chover torrencialmente. No problem, vim prevenido, toca de vestir o impermeável e siga.

Mais uma vez nem precisei de sair de carro. Mesmo ao lado do apartamento há um monte mais pequeno, cerca de 1700m, o plano era arranjar maneira de ir lá acima. Sai sem plano, havia de encontrar algum trilho ou pista de downhill. Hoje já não estava para grandes aventuras!

Por entre a chuva muito forte lá fui subido, primeiro por alcatrão, depois uns trilhos pedestres e finalmente encontrei no meio do bosque a bela da pista de downhill.
No final deu uma respeitável subida de quase 700m, mas a maior surpresa do dia foi a vista brutal do Vale de La Clusaz que tive lá de cima! Completamente sozinho na montanha, explorei os trilhos e as vistas a 360° antes de me lançar novamente na pista de La Ferriaz, uma maravilha com 4km e 600-.
E pronto, acabou o estágio nos Alpes. Nos 4 dias ainda consegui fazer 86km com 6000+, mas o melhor foram as aventuras vividas. Acabaram por não ser uma férias muito caras, não ficou muito mais caro do que ir com a família para o Gerês, por exemplo. Hoje em dia tudo é perto, e vir a uma montanha destas é impagável.

Vista espetacular do Vale


No inicio de todos os trilhos havia uma legenda destas

Tinha que vir estragar a paisagem
Além destas 6 aventuras ainda sobrou bastante tempo para umas óptimas férias de familia. Por entre birras do Manel lá visitámos Anecy, Lyon e La Clusaz, passamos umas boas horas na montanha, num lago, na piscina interior do nosso apartamento, conversámos e rimos. Por, cada vez menos, secundária que seja a corrida, a verdade é que são estes os momentos que nunca vamos esquecer.

A minha filha adora tirar fotografias...

Trataram-se bem

Fotografia tirada pela Mel
O Zé e a Sara

E o Manel e o Lenox, cão do Zé Nuno que passou as férias connosco




5 comentários:

  1. Fui acompanhando as tuas aventuras pelo Facebook e ficava sempre sem palavras!

    Não imagino todas as sensações incríveis que passaste, das melhores às piores. Deve ter sido inesquecível e as paisagens que pudeste ver, não têm preço!

    E não vale a pena dizer-te que é preciso cuidado e que não vale a pena arriscar a vida só para chegar ao cimo de um monte porque acredito que aprendeste bem a lição :) a montanha não brinca, mesmo... Eu, no meu registo de lontra e nas minhas mini provas, ando sempre com a tralha toda atrás, sempre plenamente consciente de que se me magoar, posso ter de esperar horas até me conseguirem ir buscar, esteja frio ou esteja sol. Acho que nunca seria capaz de me aventurar sozinha pela montanha como tu fizeste. Ou eu sou demasiado medricas, ou tu és demasiado louco :)

    No fim das férias, o que importa é que foi bom para todos. Tu com muitos quilómetros nas pernas, todos com boas memórias de paisagens incríveis :)

    Até à Serra Amarela!

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  2. Podia dizer muito mas resumo a brutal!!!! :)

    Grande abraço!

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  3. Bolas, até estou com a cabeça a andar à roda... É muita altura para uma medricas como eu... Só espero que o Gajo não venha ler este teu relato, ainda fica com ideias!!
    **

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  4. Já tinha seguido pelo Face e visto os links no Strava mas também prefiro aqui o blogue.

    Gosto mesmo muito como conseguem encaixar esta coisa secundária na vossa vida.

    Dito isto, ainda bem que apesar do que escreveste sobre o dia 2, parte 2 e não cumpriste no dia 3, parte 2, estás cá para contar.

    Ainda mais sozinho, mesmo com o Beacon ou Summit activo ia ser demorado lá te irem buscar ;)

    Bom, como a Sara já te deve ter chateado o suficiente sobre este tema, vamos seguindo ;)

    Resumindo, B R U T A L :)

    Abraço

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  5. Olha… nem sei o que diga … metes nojo ;)
    Maravilha!!!
    Aquele abraço

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